Afinal, porque a educação da Finlândia está entre melhores do mundo?

Por Miriam Barcellos

A cada três anos a OCDE -Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - compara o desempenho educacional de países do mundo todo. E a Finlândia continua ocupando sempre as primeiras posições! 

Não é de agora que o modelo educacional do país vem sendo estudado. Inclusive, há alguns anos, precisamente em 2017, grupo de professores brasileiros, incluindo do Eniac,  já esteve na Finlândia - veja Final do Seminário Internacional na Finlândia - para verificar in loco as condições e particularidades do sistema.

O PISA - Programa Internacional de Avaliação de Estudantes - da OCDE, teve sua 1ª edição em 2000. O país nórdico é sempre lembrado pela mídia quando o tema Educação é abordado, como tem acontecido recentemente. 

Vamos relembrar o que desperta tamanho interesse ao longo destas duas décadas, salientando que comparações, apesar de inevitáveis, merecem nosso cuidado. São condições totalmente distintas, desde  tamanho do território e o da população estudantil, dentre várias outras.  

Riia Palmqvist, conselheira da Agência Nacional de Educação da Finlândia, órgão que é vinculado ao Ministério de Educação e Cultura do país e responsável por implementar suas políticas, distingue os pontos mais importantes:

  • A construção do sistema igualitário teve início pouco depois de 1921, quando o país se tornou independente da Rússia. Atualmente, o ensino básico vai dos 7 aos 15 anos de idade, quando os finlandeses concluem a educação básica integral. Há escolas públicas e privadas. Estas últimas também são gratuitas, financiadas pelo governo.
  • Valorização dos professores - eles são o coração do sistema. A carreira docente é valorizada e mesmo no ensino básico exige-se dos professores um mestrado em educação. Escolas e docentes têm um alto grau de autonomia sobre o cotidiano escolar ainda que seguindo as diretrizes nacionais de educação;
  • uma medida importante criada em 1948, para amenizar a pobreza pós 2ª guerra, e que é mantida até hoje, são refeições gratuitas;
  • Qualquer criança que não esteja tendo um aprendizado satisfatório é encarada como tendo necessidades especiais e passa a receber maior suporte dos professores e da escola.

Todos esses dados servem mais como inspiração para uma educação inclusiva, conforme aspiração dos nossos educadores. 

Para ler a matéria na íntegra clique aqui 

 

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