Genteniac Viraliza o Bem fez mais uma live emocionante na 5a feira, dia 8/7, liderada por Ruy Guérios e Pedro Guérios, reitor e vice-reitor respectivamente do Eniac, e Bia Martins, fundadora da Ong ‘Olhar de Bia’.
Foi mais uma oportunidade de divulgar a Campanha Genteniac Viraliza o Bem que coleta cestas básicas, através de doações. Unida ao Conectados do Terceiro Setor, liderados por Ricardo Martins, o Xirú pai da Bia, que faz a distribuição das cestas coletadas para mais de 80 ONGs da região de Guarulhos e Grande S.Paulo. A meta inicial de 10.000 cestas - que atingiu 50.000 vidas - foi agora dobrada, todos cientes de que a fome persiste.
Bia estava presente na Unidade de Longa Permanência da ‘Casas André Luiz’, onde foram distribuídas cestas básicas da Campanha. Essa unidade, atualmente, abriga 539 pacientes, a maioria com deficiência intelectual grave. “Aqui, é a casa deles” falou Ane, diretora de Marketing da Casas e também participante da live. Ela conta que a Instituição existe há 72 anos e que o processo de acolhimento desses deficientes mentais passou por várias etapas até chegar ao modelo atual. A maioria dos casos são vindos de famílias com dificuldades de prestar cuidados, ou por contar só com a presença da mãe no domicílio, ou mesmo pela situação financeira familiar precária. “Muitos que aqui vivem chegaram ainda bebês”. Hoje, a grande maioria tem mais de 30 anos.
Os números para dar conta desses atendimentos são impressionantes! Vou citar alguns, só para exemplificar: 5000 refeições diárias, 340 litros de leite/dia, 3 ton/dia de roupa lavada, um dispêndio mensal de R $9,5 mi. Dispõem de quase 1700 auxiliares voluntários, sendo que 1200 são diretamente da área da saúde.
Ane citou também números do Mercatudo: são 300 ton/dia de doações utilizando 11 caminhões. O Mercatudo, desde o início de sua fundação, retira, tria e reaproveita materiais diversos doados pela sociedade, sendo uma das principais fontes de captação para a manutenção do trabalho da ‘Casas André Luiz’.
A Instituição mantém ainda uma Unidade Ambulatorial que presta em torno de 1200 atendimentos, mais diretamente às famílias: são orientações a respeito de direitos desses deficientes, sobre inclusão social, uma educação a respeito de cidadania para os familiares.
Ruy Guérios lembrou que há mais de 30 anos formou a 1a aluna cega no Brasil no Curso Técnico de Informática, Na ocasião, foi desenvolvido um teclado em braille, e o Eniac manteve aulas de Informática para deficientes visuais, até antes da pandemia.
Nesse momento, Ruy colocou a área da Saúde do Eniac à disposição da Casas. Ainda no que se refere à inclusão, Pedro salientou a Capacitação do Curso para Esportes Paralímpicos que o Eniac vai propiciar. Por sua vez, Ane solicitou apoio para a concepção da logística que Xirú, também presente, em tom de brincadeira, chamou o prof. Sebastião Garcia, diretor do Centro de Inovação do Eniac para o desafio.
O tom de alegria e descontração foi a marca do encontro, que contou ainda com a participação de moradores da Casas e com Leo Martins. Há muitos anos voluntária na Casas e aluna de Arquitetura do Eniac, ela salientou que comprova ‘in loco’ o quanto o clima humanitário está presente no ambiente do Eniac.
Para fazer sua doação, segue o link: https://www.eniac.com.br/genteniac
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